28 de fev. de 2012

Semana de acolhimento

Nos dias 14,15 e 16/02 o GEC Coelho Neto (localizado no bairro de  Ricardo de Albuquerque), veio nos visitar e acolher nossos alunos no retorno às aulas. Nestes dias, houveram dinâmicas que culminaram no dia 16 com a soltura de balões,os quais levaram os pedidos de realizações e desejos de cada um dos  participantes.
Obrigada Coelho Neto, pela presença e pelo trabalho maravilhoso realizado por seus professores e alunos!

15 de fev. de 2012

Nossa Escola!


Inauguração da Quadra de Esportes em 03/03/10

Secretária de Educação Claudia Costin no microfone, 
no centro o Prefeito Eduardo Paes e a direita a Diretora Eliane Carvalho

          O prefeito Eduardo Paes e a secretária Municipal de Educação, Claudia Costin, inauguraram,em 03/03/2010, a quadra poliesportiva da Escola Municipal Fernando Rodrigues da Silveira, em Costa Barros. Com a construção, orçada em R$ 617 mil, os 895 alunos da unidade, do 6º ao 9º anos, ganharam quadra coberta com arquibancada lateral, rampa e urbanização da área livre. De acordo com o prefeito Eduardo Paes este ano o bairro de Costa Barros será prioridade da Prefeitura e fará parte do programa Bairro Maravilha. A reforma da escola faz parte de um investimento de 57 milhões da Secretaria Municipal de Educação na modernização estrutural de 41 unidades ainda neste primeiro semestre. As obras vão beneficiar cerca de 31 mil estudantes da rede. Das 41 unidades, 27 escolas passam por obras de reforma e construção de quadras esportivas, o que gera um investimento de R$ 21 milhões.

Prefeito Eduardo Paes brincando na quadra

13 de fev. de 2012

Professor Fernando Rodrigues da Silveira


Uma história de compromisso com a educação pública

          Fernando Rodrigues da Silveira nasceu no Rio de Janeiro no dia 30 de janeiro de 1893. Sua trajetória de vida foi marcada pela erudição, pela preocupação com a difusão cultural e pelo compromisso com a educação pública. Faleceu aos 77 anos, no dia 16 de dezembro de 1970.
          Formado pela Faculdade Nacional de Medicina, ainda jovem fez a opção pela carreira do magistério. Lecionou na Escola Politécnica, na Universidade Rural e no Instituto de Educação, onde chegou a assumir o cargo de diretor, foi botânico itinerante no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
          Lutou pela criação da Universidade do Distrito federal, depois Universidade do Estado do Rio da Guanabara, hoje Universidade do Estado do Rio e Janeiro. Como professo catedrático, com seu perfil humanista e universalista, foi modelo para várias gerações de professores, deixando marcas duradouras no fazer pedagógico daqueles que o tomaram como exemplo.
          Dotado de singular cultura enciclopédica e universal, de formação clássica e positivista ao mesmo tempo humanista, cientista e poliglota, Fernando Rodrigues da Silveira teve notável atuação como professor – educador, não tendo se omitido ao engajamento político, o que lhe valeu longo exílio na Alemanha, durante o governo do presidente Arthur Bernardes.
          Como humanista, manteve um convívio intimo com os clássicos gregos e latinos, que embasaram toda sua erudição. Sua biblioteca particular era considerada a maior e mais completa do gênero no Rio de Janeiro, tendo sido estimado em vinte mil volumes o seu acervo, nele incluía a Geoethiana, maior acervo compacto de obra de Johann Wolfgang Von Goethe na América Latina, ao lado de valiosas coleções de literatura brasileira, portuguesa, inglesa e, principalmente francesa. Entre seus autores prediletos estavam os pensadores alemães G. W. Leibniz, W. Dilthey, W. Wundt, Max Weber e, sobre tudo J. W. Von Goethe.
          Coube a Fernando Rodrigues da Silveira o mérito de ter conseguido reunir, ao longo de sua vida, com sacrifícios e dedicação pessoais, a admirável coleção de Goethe. Atualmente, a Geoethiana pertence à Biblioteca do Ministério da Justiça e está disponível a estudiosos e a todos aqueles interessados em conhecer a obra do pensador. Constitui-se em marco visível deixado por este professor humanista.
          Foi no exercício da vice-direção da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Distrito Federal que percebeu a necessidade de criar um Colégio no âmbito da Universidade para servir de campo de estágio e de experimentação aos estudantes da carreira do magistério. Assim, no 1º dia de abril de 1957, cria-se o Colégio Universitário da Faculdade de filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Distrito Federal, tendo, portanto, como seu idealizador, e fundador o professor Fernando Rodrigues da Silveira.
          Fernando Rodrigues da Silveira foi o primeiro acadêmico a ser agraciado com o título de professor emérito pelo Conselho Universitário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro a 08 de outubro de 1963. Na solenidade de outorga daquele título máximo de honras acadêmicas, o professor Atila Magno da Silva lembrou o homenageado como “leitor assíduo das obras de Goethe, o grande gênio que soubera passar poesia às ciências e à filosofia”, e de quem teria recebido “uma particular influencia pelas leituras magistrais, aprimorando-se desse modo de sua incomparável cultura”.
          Dedicou-se com todas as suas forças à causa da educação e do ensino. Na sua caminhada optou muito mais pelo agir, em detrimento do registro de seu fazer. Dentre os raros escritos acadêmicos do emérito professor, podemos citar o estudo sobre “Cromatologia vegetal”. Nele, a problemática da cor lembra-nos o ensaio científico de Goethe sobre a teoria das cores.
          
Fonte: Geoethiana de Maria Elisabeth Von Glehn Santos
Publicação do Ministério da Justiça